Condições - Em rede sistêmica - Em sintonia com a estrutura do universo e com a natureza auto-organizativa dos seres vivos
Por Iria Zanoni Gomes
Harmonia Homem-Natureza : a questão crucial |
Titulos e sub-titulos adicionados pelo editor
Publicação inédita sob autorização da autora
Segunda parte de :
Propostas para um Planeta Realmente Sustentável
BOHM, QUÂNTICA E A ESTRUTURA DA MENTE
Em 1951, Bohm[1] fez algumas analogias entre os processos quânticos e os processos do pensamento. Segundo ele, o universo se parece mais com um grande pensamento do que com uma grande máquina: existe uma semelhança entre a estrutura da matéria e a estrutura da mente, o que significa que não se pode falar em matéria sem falar em espírito (consciência). Nesse sentido, a consciência humana tem um papel fundamental no processo de observação e construção da realidade, nas teorias sobre o mundo físico, psíquico, econômico, social, político etc., na própria construção da realidade, pois a consciência parece ser um aspecto essencial do Universo.
A CONSCIÊNCIA E OS EVENTOS SINCRÔNICOS
Para Bohm, ainda, a realidade deve ser entendida como uma totalidade ininterrupta, onde ocorrem conexões locais (explícitas, conhecidas, do cotidiano) e conexões não-locais (implícitas, ocultas, imprevistas, instantâneas). As conexões não-locais seriam a essência da realidade quântica e expressariam a atividade da consciência. No nível macro, as conexões não-locais não são percebidas. Mas são elas que explicam os eventos sincrônicos,[1] que normalmente atribuímos a coincidências, ao acaso. A experiência da conexão, portanto, é uma experiência da consciência.
Essa experiência, penso, nos permite fazer a
conexão com a natureza, com os outros seres e com nós mesmos. Ou seja, não
podemos falar da Natureza sem falar de nós mesmos. Ao agir sobre a natureza
estamos agindo sobre nós mesmos. Isso é importante para que tenhamos
consciência de que podemos fazer outras escolhas, trilhar outros caminhos.
A TEIA DA VIDA
Mas, se a física contemporânea fala de teia cósmica, de relações, de conexões, interconexões, de auto-organização, irreversibilidade, rupturas, bifurcações, singularidades, a teoria sistêmica da vida, da moderna biologia, vai nos dizer que a teia cósmica é a própria teia da vida.
A TEIA DA VIDA
Mas, se a física contemporânea fala de teia cósmica, de relações, de conexões, interconexões, de auto-organização, irreversibilidade, rupturas, bifurcações, singularidades, a teoria sistêmica da vida, da moderna biologia, vai nos dizer que a teia cósmica é a própria teia da vida.
A concepção sistêmica trata dos organismos vivos
e sua relação com o meio ambiente. Vê o mundo em termos de relações e
integração: os sistemas são totalidades integradas, que se fundamentam em
princípios básicos de organização e só podem ser entendidos a partir de
relações, conexões, contextualização. Nessa concepção, todos os organismos,
sejam biológicos - das bactérias ao
homem -, sejam sociais ou ecossistemas, são considerados sistemas. Sistemas
abertos, que se auto-constroem a partir de um fluxo de informações, o que
caracteriza os sistemas vivos como auto-organizadores. Auto-organização que se
dá na relação com o meio: auto-eco-organização, na concepção de Edgar Morin,
que a exprime no tetragrama ordem/desordem/interação/organização.
A AUTO-ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS
Uma característica básica dos seres vivos é a flexibilidade: os seres vivos se auto-organizam (a ordem interna depende de como o sistema elabora/processa o fluxo de informações), têm autonomia (a organização interna se mantém mesmo que o meio ambiente mude), se renovam (mantendo a estrutura) e auto-transcendem (vão além dos limites físicos e mentais: criam, inventam novas formas, aprendem, se desenvolvem, envolvem). É a auto-transcendência que permite aos sistemas vivos criar novos padrões e novas estruturas, o que significa que a evolução é uma manifestação essencial dos sistemas auto-organizadores.
A AUTO-ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS
Uma característica básica dos seres vivos é a flexibilidade: os seres vivos se auto-organizam (a ordem interna depende de como o sistema elabora/processa o fluxo de informações), têm autonomia (a organização interna se mantém mesmo que o meio ambiente mude), se renovam (mantendo a estrutura) e auto-transcendem (vão além dos limites físicos e mentais: criam, inventam novas formas, aprendem, se desenvolvem, envolvem). É a auto-transcendência que permite aos sistemas vivos criar novos padrões e novas estruturas, o que significa que a evolução é uma manifestação essencial dos sistemas auto-organizadores.
AUTO-TRANSCENDÊNCIA E A VIDA COMO PROCESSO
A capacidade dos seres vivos de
auto-transcendência, de criação de novos padrões e novas estruturas, permite
que se entenda que na concepção sistêmica a noção de padrão é fundamental. O padrão
é entendido como configuração de relações e se expressa fisicamente numa
estrutura. Como padrão e estrutura são dinâmicos, a relação entre os dois é o
processo. Na ótica sistêmica se trabalha com processos. E como a vida é processo,
ou seja, algo constantemente sendo reconstruído, a auto-organização é o
reconhecimento de que a rede, a teia é o padrão geral da vida. Rede
auto-poiética, auto-construtiva, pois auto-organização implica cognição: redes cognitivas. Cognição é
processo. O processo da vida é um processo cognitivo, pois produz constantemente a si mesmo, ou seja,
processa informação.
O entendimento da vida como processo é
fundamental para que assumamos que temos, neste momento da história da
humanidade, uma oportunidade de mudar o padrão dominante na nossa sociedade, ou
seja, nosso modo de ser e fazer, criando novas estruturas, novos processos.
Para Maturana e Varela, autores que introduziram
a cognição como elemento essencial da vida, o
ser e o fazer dos sistemas vivos são inseparáveis e este é o seu modo
específico de organização. E, para Bateson, a evolução biológica só pode
ser entendida enquanto processo mental. Essa constatação é outro elemento que une
os seres humanos e a natureza, ou seja, o elo que liga entre si todos os seres
vivos que habitam o planeta terra. Na ótica sistêmica, como na física
contemporânea, é no nível da mente que se dá a conexão entre todas as
expressões de vida.
ECOSSISTEMAS E REDE SOCIAL
ECOSSISTEMAS E REDE SOCIAL
A noção de rede, portanto, é importante para a
ruptura com o paradigma clássico. Capra insiste em que devemos tomar como
referência os ecossistemas para pensarmos o sistema social, a organização da
sociedade. Os ecossistemas se fundamentam na cooperação, na parceria, na troca.
Interagem. A competição até pode existir, desde que não coloque em risco a
sobrevivência do sistema maior. Os resíduos
de uma espécie são alimento de outra. A matéria circula continuamente pela teia
da vida. A diversidade é garantia de sobrevivência. A vida, desde os
primórdios, não tomou conta do planeta pela violência, mas pela sua organização
em conexões e redes.[1]
PEQUENAS MUDANÇAS PROMOVEM GRANDES TRASNFORMAÇÕES
PEQUENAS MUDANÇAS PROMOVEM GRANDES TRASNFORMAÇÕES
Espelhar-se nos ecossistemas, como recomenda
Capra, significa começar a construir redes auto-poiéticas de forma consciente,
a partir de escolhas que respeitem a vida, a diversidade em todas as dimensões:
a bio-sócio-diversidade. Não precisamos construir algo grandioso. Pode ser
pequeno, nos limites das nossas relações. Até porque, uma das descobertas da
teoria do caos[2] é de que pequenas mudanças
produzem grandes efeitos. No momento em que elas acontecem podemos não perceber
seus efeitos, mas na flecha do tempo eles ficarão visíveis. Essa descoberta é
importante para nossa mudança de consciência: não precisamos mais pensar que só
ocorrem mudanças quando grandes estruturas mudam - concepção, aliás, que muitas
vezes levou ao imobilismo -, mas entender que qualquer mudança, por menor que
seja, atinge a teia toda.
A FÍSICA QUÂNTICA E A TEIA CÓSMICA
A FÍSICA QUÂNTICA E A TEIA CÓSMICA
A ciência da complexidade, portanto, nos dá os
fundamentos para entender que as mudanças podem ser imperceptíveis, mas
importantes dentro da forma como a vida é organizada, dentro do padrão rede.
Padrão que não é exclusivo dos sistemas biológicos. A física fala da teia
cósmica, introduz a consciência na matéria. O padrão rede tem sido reconhecido
como o padrão de organização do Universo. Neste sentido, o que ocorre aqui
repercute no Universo inteiro. Sendo a mente não-localizada, enquanto indivíduo
meu pensamento está conectado com todas as mentes humanas, com a Mente
Universal.
A ÉTICA QUE A FÍSICA CONTEMPORÂNEA INSPIRA
A ÉTICA QUE A FÍSICA CONTEMPORÂNEA INSPIRA
E, se a física contemporânea tem como um dos
seus pressupostos filosóficos a conexão matéria/mente, no nível da mente
estamos conectados com todas as expressões de vida, biológicas ou não, do planeta,
do universo inteiro. Essa constatação nos traz a consciência da
responsabilidade e da ética. Ética no sentido de respeito a todas as formas de
expressão da vida: físicas, biológicas, sociais, às diferenças culturais, de
pensamento, espirituais. Enfim, respeito à diversidade, à biodiversidade. Ética
e responsabilidade no sentido de fazer escolhas, porque nossas escolhas
repercutem na nossa vida, na vida dos outros seres humanos, das outras espécies,
na vida do planeta. Ampliar a consciência de cidadão para uma consciência planetária.
O AMOR COMO FORÇA DE CONEXÃO NOS ELOS DA TEIA
O AMOR COMO FORÇA DE CONEXÃO NOS ELOS DA TEIA
Maturana[3]
diz que para podermos mudar nosso modo de viver, nosso padrão de organização da
vida, precisamos recuperar o sentimento básico que nos permitiu viver em
sociedade: o amor. Só o amor possibilita conectar, acolher o outro, cuidar. O
ser humano, segundo esse autor, não se define pela agressão, pela luta, mas
pela coexistência na aceitação do outro
como um legítimo outro na convivência.
Para Maturana, ainda, só o sentimento do amor
pode nos fazer construir um mundo em que a natureza seja respeitada, um mundo no qual se devolva o que se toma
emprestado da natureza para viver. (....) um mundo no qual seja abolida a
expressão “recurso natural”, no qual reconheçamos que todo processo natural é
cíclico e que, se interrompermos seu ciclo, se acaba.[1]
O PROGRESSO É A VOLTA À HARMONIA COM A NATUREZA
O PROGRESSO É A VOLTA À HARMONIA COM A NATUREZA
Acreditávamos no mito de que o progresso estava
no crescimento econômico, no desenvolvimento da tecnologia, no domínio da
natureza. Maturana diz não. O progresso está na compreensão do mundo natural, que permite recuperar a harmonia e a
beleza da existência nele, com base no seu conhecimento e no respeito por ele,
(....) sem pretender dominá-lo ou negá-lo.[2]
O REENCANTAMENTO E A VOLTA AO SAGRADO
O REENCANTAMENTO E A VOLTA AO SAGRADO
Vida sustentável pode ter relação com reencantamento
do mundo? Sim, se assumimos o olhar da complexidade, que abandona a imagem do
universo máquina para assumir a imagem do universo organismo. A descoberta do
princípio da organização transformou o mundo da natureza e dos homens num mundo
único e encantado. Para Prigogine, o
saber (....) pode descobrir-se hoje ao mesmo tempo como ‘escuta poética’ da natureza e como processo natural na
natureza, processo aberto de produção e invenção, num mundo aberto, produtivo,
inventivo.[3] É o momento de
estabelecer um novo diálogo entre a
história dos homens, de suas sociedades, de seus saberes e a aventura
exploradora da natureza[4]. Este diálogo
implica recuperar o sagrado em nossa vida: quem somos, de onde viemos e para
onde vamos? Recuperar o sagrado é entender o sentido de estarmos aqui,
entendimento que modifica nosso modo de ser e de estar no mundo, pois nos ajuda
a agir não como alguém indiferente ao processo da vida, mas como um
participante consciente.
É POSSÍVEL A REAL SUSTENTABILIDADE ?
É possível construir uma vida sustentável neste
planeta, assentada no diálogo entre o Homem e a Natureza? Sabemos que os
desafios são muitos e que uma transformação global para um mundo sustentável
não será fácil, nem se fará de repente e espontaneamente. Penso como Guattari,
que só uma articulação ético-política, entre o que ele chama de três registros
ecológicos - meio ambiente, relações sociais e individuais - , poderá nos
ajudar a superar a crise ecológica em escala planetária. Ou seja, somente a
construção de uma Eco-sofia será capaz de operar uma verdadeira "revolução
política, social e cultural", que reoriente a produção tanto de bens
materiais quanto imateriais, no sentido da sustentabilidade da vida no planeta.
REINVENTAR AS RELAÇÕES SOCIAIS
REINVENTAR AS RELAÇÕES SOCIAIS
É necessário esclarecer que não se está pensando
num modelo de sociedade pronto, mas na proposição de um conjunto de práticas eco-sóficas
(no âmbito mental, social e do meio ambiente), que implicariam na emergência de
uma nova consciência, novos valores, novas atitudes, novas escolhas. Isso
significaria, como afirma Guattari, do ponto de vista da ecologia social, reinventar maneiras de ser
nas relações de trabalho, no interior da família, nas relações de vizinhança,
nas instituições, na política, na economia, enfim, reconstruir o modo-de-ser em
grupo. Na ecologia mental, reinventar a relação dos indivíduos consigo mesmos:
com o corpo, com o inconsciente - no
sentido psicanalítico -, com o tempo e com "os 'mistérios' da vida e da
morte." E, no que diz respeito à ecologia ambiental, fundamentar-se no
princípio de que, cada vez mais, os equilíbrios naturais dependerão da relação
que o homem estabelece com o meio ambiente. E se o homem esteve em guerra com a
natureza, ou seja, contra a vida, precisará aprender a adotar práticas que
tenham como critério a processualidade da vida. Mesmo porque corremos o risco
de não ter mais vida neste planeta.
Trata-se, portanto, de fazer parar o crescimento
destrutivo inerente ao padrão de produção e consumo capitalista dominante no
planeta, construindo "novas práticas sociais, novas práticas estéticas,
novas práticas de si na relação com o outro".
TRANSFORMAÇÕES QUE JÁ ESTÃO OCORRENDO
TRANSFORMAÇÕES QUE JÁ ESTÃO OCORRENDO
Pode parecer que tudo isso esteja muito longe da
realidade atual. No entanto, é preciso lembrar que essas práticas já estão
ocorrendo de uma forma ainda bastante dispersa em todo o planeta. E que é da
articulação entre indivíduos que investem em sua transformação, uma sociedade
em estado de transformação e um meio ambiente num momento em que pode ser
reinventado, que podemos enfrentar a maior crise que a humanidade já viveu em
sua história.
CONDIÇÕES BÁSICAS PARA UM PLANETA SUSTENTÁVEL
CONDIÇÕES BÁSICAS PARA UM PLANETA SUSTENTÁVEL
Para concluir, diria que a construção de um planeta
sustentável só será possível a partir de um processo contínuo de reinvenção, de
reconstrução de nossas percepções e práticas, na ótica da responsabilidade e da
ética, do amor e da paz. Isso significa o espaço da heterogênese, da diferença:
nos três registros (mental, social e do meio ambiente), tornarmo-nos cada vez
mais solidários, mas cada vez mais convivendo e aceitando as diferenças, a
diversidade, a biodiversidade.
Construir um modo de ser ético, significa que ele
deverá estar presente "ao mesmo tempo
no mundo do meio ambiente, dos grandes Agenciamentos sociais e institucionais e
(....), no seio das paisagens e dos fantasmas que habitam as mais íntimas
esferas do indivíduo",
lembrando-nos que a emergência de novas práticas, num campo, passa a
instaurar-se em outros campos.
A CONSTRUÇÃO DA ECO-SOFIA
A CONSTRUÇÃO DA ECO-SOFIA
A construção, portanto, de uma Eco-sofia (ecologia
mental, social e ambiental) poderá significar a construção de uma vida
sustentável, ou seja, a retomada, pela humanidade, da confiança em si mesma,
bem como da responsabilidade pelo seu próprio destino e pelo destino do
ecossistema planetário.
UM CASO : AGENDA 21 PARANÁ : PARCERIA, SOLIDARIEDADE....
UM CASO : AGENDA 21 PARANÁ : PARCERIA, SOLIDARIEDADE....
Acredito que a Agenda 21 Paraná tem pautado suas
propostas dentro desta ótica. Vejo a Agenda 21, enquanto orientação de ações, como
um ponto de ruptura com a subjetividade capitalista, como uma facilitadora da
emergência de um novo padrão de organização da vida, de orientação de um novo
modo de relacionamento do homem com a natureza e com os outros homens. A forma
como a Agenda 21 vem sendo implantada em nosso estado, com todas as
dificuldades, desafios, avanços, recuos, está muito próxima da forma como os
ecossistemas estão organizados, pois em suas práticas estão presentes a
parceria, a solidariedade, a incorporação criativa de novas relações, onde a
ética e a responsabilidade têm sido os princípios orientadores das ações no
sentido de construção de uma vida sustentável em nosso planeta.
Iria Zanoni Gomes
O texto acima é a segunda parte de Propostas para um Planeta Realmente Sustentável
Neste blog
Da mesma autora : DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, MITO E CONTRADIÇÕES
Neste blog
Conheça mais sobre a autora em "A revolta dos posseiros" - Paraná - 1957
http://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/8992
Iria Zanoni Gomes
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http://ambienteecologicoblog.blogspot.com.br/2013/11/desenvolvimento-social-em-eco-rede.html
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AGENDA 21 PARANÁ.
SEMINÁRIOS MACRORREGIONAIS DA AGENDA 21
PARANÁ: Os desafios por uma cidadania planetária. Governo do Paraná. SEMA.
Curitiba, 2003.
BATESON, G. Natureza e Espírito:
uma unidade necessária. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1987.
BOHM, David. A totalidade e a
ordem implicada. Uma nova percepção da realidade. São Paulo: Cultrix.1992.
CAPRA, Fritjof. O Ponto de Mutação. São Paulo: Cultrix,
1986.
______. As conexões ocultas: ciência para uma vida
sustentável. Trad. De Marcelo Brandão Cipolla. São Paulo: Cultrix, 2002.
GLEICK, James. CAOS: A criação de uma nova ciência.
Trad. de Waltensir Dutra. Rio de Janeiro: Campus, 1990.
GOSWAMI, Amit et alii. O Universo
autoconsciente: como a consciência cria o mundo material. Trad. de Ruy
Jungmann. Rio de Janeiro: Record: Rosa dos Tempos, 1998.
GUATTARI, Félix. As Três Ecologias. 3a. ed. Campinas:
Papirus Editora, 1991.
____. Caosmose, um novo paradigma estético.
Tradução Ana Lúcia de Oliveira e Lúcia Cláudia Leão. Rio de Janeiro: Editora
34, 1992.
____. Revolução Molecular: pulsações políticas do
desejo. 3.ed. São Paulo: Brasiliense, 1987.
GUATTARI, Félix e
ROLNIK, Suely. Micropolítica. Cartografias do Desejo. Petrópolis:
Vozes, 1986.
JAPIASSÚ,
Hilton. A crise da razão e do saber
objetivo. As ondas do irracional. São Paulo: Editora Letras & Letras,
1996.
MATURANA,
Humberto. Emoções e Linguagem na educação
e na política. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1999.
PRIGOGINE,
Ilya e STENGERS, Isabelle. A Nova Aliança: a
metamorfose da ciência. Brasília: Editora da UNB, 1984.
PRIGOGINE, I. O nascimento do tempo. Portugal, Lisboa:
Edições 70, 1990.
ROLNIK, Suely. Cidadania e Alteridade. IV Encontro
Regional de Psicologia Social. ABAPSO. São Paulo: 1992. mimeo.
RUELLE, David. Acaso e Caos.
Trad. de Roberto Leal Ferreira. São Paulo: Editora da Universidade Estadual
Paulista, 1993.
[2] Teoria “descoberta” pelo meteorologista Edward
N. Lorenz. Para muitos cientistas, a descoberta do caos foi a terceira grande
descoberta do século XX. A primeira e a segunda foram a física quântica e a
relatividade.
[1] BOHM, David. A
totalidade e a ordem implicada. Uma nova percepção da realidade. São Paulo:
Cultrix.1992.
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Titulos e sub-titulos criados pelo editor.
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