sexta-feira, 19 de novembro de 2010

VALORAÇÃO DOS CUSTOS AMBIENTAIS - Valores monetários - Quem paga a conta ? - Agregados a alimentos, utensílios, bens e energias - A indústria e o comércio ou os consumidores ? - Os países ricos ou os países pobres ? - Trecho do curso "Reconstruindo Nosso Planeta".

QUEM PAGA A CONTA DOS CUSTOS AMBIENTAIS ?

A idéia de reavaliar nos remete a outros conceitos: replanejar, retornar, reconduzir e vários outros. No entanto, um deles se evidencia—é o conceito de “valoração”. Valores monetários de custos ambientais precisam ser—mesmo com dificuldades—agregados a todos os alimentos, utensílios e bens produzidos pela indústria, além das transformações no espaço geofísico promovidas pela ação antrópica. Subjacente à produção industrial e às interferências nos espaços físicos, ainda reside o problema da apropriação das fontes de recursos e energias e suas aplicações, cujos custos ambientais devem ser embutidos nos produtos finais das indústrias. E para complicar, existem os custos ambientais de armazenamento, transporte, distribuição e comércio. Estes valores monetários de custos ambientais devem ser inteligentemente aplicados em sanar os danos provocados ao ambiente e à natureza, pois, de outra forma, do que adianta crescer economicamente, se este crescimento implica em destruição dos recursos essenciais à vida dos seres humanos? (e logicamente das outras forma de vida). A que nível mirabolante irá esta conta?

Quem deverá pagar o que não se pagou até hoje?...Os países economicamente ricos? Os países pobres?...As classes ricas? As classes economicamente pobres? ...E os custos que virão, maiores ainda, podemos deixar que os povos das gerações futuras paguem? (se deixarmos existir futuro para eles). Eis uma premente, enorme e polêmica questão!

Luiz A. V. Spinola, set/2006
Reeditado na forma de "Página" em 15/08/2008
Publicado novamente no Ambiente Ecológico - blog em 19/nov/2010

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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

O FIM DE UM TERÇO DAS ESPÉCIES VIVAS ? - O fim das baleias ? - Texto preocupante da AVAAZ que clama por mobilização mundial em prol de salvar milhares de espécies da extinção - 193 países no Japão para enfrentarem esta crise - A convenção já passou, mas o assunto permanece e é vital para a sobrevivência !! - Dois ambientalistas comentam o texto


O fim de um terço das baleias?....e de um terço dos seres vivos ?


Do grupo AVAAZ :
Caros amigos



Um terço de todos os animais e plantas sofrem risco de extinção - baleias azuis ameaçadas, recifes de corais e muitas outras espécies. A onda de extinção causada por humanos atingiu uma velocidade não vista desde a extinção dos dinossauros há 65 milhões de anos atrás.

Mas existe um plano para salvá-los - um acordo global para criar, financiar e implementar áreas protegidas abrangindo 20% dos nossos mares e terras até 2020 . Agora, 193 governos estão reunidos no Japão para enfrentar esta crise. Mas sem a pressão pública, é provável que eles ficam aquém da ações ousadas necessárias para evitar o colapso dos ecossistemas de todo o mundo....

Hoje existem apenas 300 baleias francas do atlântico norte e 99% das baleias azuis já foram eliminadas. Estes majestosos gigantes estão ameaçadas de extinção e seu caso está sendo usado como exemplo repetidamente. Mas na realidade, um terço de todas as formas de vida no planeta estão à beira da extinção.

 O mundo natural está sendo esmagado pela atividade humana, poluição e exploração. Mas existe um plano para salvá-lo - um acordo mundial para criar, financiar e implementar áreas protegidas cobrindo 20% das nossas terras e mares até 2020. Agora mesmo, 193 governos estão reunidos no Japão para enfrentar esta crise....


Especialistas dizem que os políticos estão hesitantes em adotar um objetivo tão ambicioso, mas que um clamor público mundial poderá fazer a diferença, mostrando aos governantes que os olhos do mundo estão sobre eles.

Ironicamente 2010 é o Ano Internacional da Biodiversidade. Os nossos governos já deveriam estar caminhando para "uma redução significativa da taxa atual da perda da biodiversidade". Eles falharam repetidamente, cedendo para a indústria e trocando assim a proteção das espécies por lucros limitados. Nossos animais, plantas, oceanos, florestas, solos e rios estão sufocando sob fardos imensos de super-exploração e outras pressões.

 Os seres humanos são a principal causa desta destruição. Mas podemos reverter a situação - já salvamos espécies da extinção antes. As causas do declínio da biodiversidade são vastas e salvá-la vai exigir uma guinada das promessas vagas, sem clareza de quem financia a proteção, para um plano ousado, com fiscalização rigorosa e financiamento sério. O plano de 20/20 é justamente isto: os governos serão forçados a executar programas rigorosos para garantir que 20% das nossas terras sejam protegidas até 2020, e para isso aumentar drasticamente o financiamento.

 Tem que ser agora. Em todo o mundo o quadro está cada vez mais sombrio - há apenas 3.200 tigres na natureza, os peixes dos oceanos estão se esgotando e nós estamos perdendo fontes de alimentos ricos para a monocultura. A natureza é resistente, mas temos que prover espaços seguros para ela se recuperar. É por isso que esta reunião é fundamental - é um momento decisivo para acelerar ações baseadas em compromissos claros para proteger nossos recursos naturais.

 Se os nossos governos sentirem a pressão esmagadora do público para serem corajosos nós podemos convencê-los a aderirem ao plano de 20/20 nesta reunião. Mas para isto vamos precisar que cada um de nós que está recebendo esta mensagem, faça-a ecoar até chegar na convenção no Japão....

Este ano os membros da Avaaz tiveram um papel fundamental na proteção dos elefantes, defendendo a proibição da caça às baleias, e garantindo a maior Reserva Marinha do mundo nas Ilhas Chagos. Nossa comunidade tem mostrado que podemos definir objectivos ambiciosos - e vencer. Esta campanha é a próxima etapa na batalha essencial para criar o mundo que a maioria de nós em todos os lugares querem - onde os recursos naturais e das espécies são valorizados e o nosso planeta está protegido para as futuras gerações.



Com esperança,


Alice, Iain, Emma, Ricken, Paula, Benjamin, Mia, David, Graziela, Ben, eo resto da equipe da Avaaz


Site da AVAAZ



Comentários no grupo Ambiente Ecológico - Participe das discussões ou cadastre o seu email apenas para receber atualizações !! :


Por José Pedro : 
 
Muito reflexivo o seu artigo sobre Fim das Baleias e de um terço das espécies vivas. Fico triste quando o Japão e Noruega e Dinamarca as caçam, uns para dizer que sao para pesquisas, mas sabemos que toda sua carne, barbatanas e outras partes do seus corpos vão para os mercados nacionais e internacionais.
Mas antes das baleias desaparecerem, quem irá desaparecer primeiro serão os humanos insensatos.
Os Maias desapareceram porque esgotaram seus recursos naturais, e nós agora, os Sábios e Inteligentes, que se dizem os governantes, que vaão construir Belo Monte, terão somente Barro para as turbinas. Vejam a Estiagem no Rio Negro em Manaus, no Tapajos, o troco vem de cima.
Ou do Criador ou da falta de chuvas.


Com tristeza.
José Pedro naisser.
Ecologista.




Por Sylvio :

Vocês podem decidir se vale a pena participar da defesa da
biodiversidade e do meio ambiente.
 
Lembrar sempre que somos parte do meio ambiente.
Vários seres (plantas e animais) podem estar na cadeia alimentar
do espécie Homo sapiens. Pense na consequência de fazer
desaparecer algumas dessas plantas e animais dessa linha de produção (cadeia
alimentar).

Um abraço....Sylvio


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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

UMA ECOLÓGICA MANHÃ DE DOMINGO - Crônica ecológica - Semi-árido - Nordeste - Natureza - Proteger as belezas do semi-árido - Ecovilas - Compra coletiva de terras para preservar florestas - Não deve ser obrigação apenas dos governos - Os mais ricos podem comprar terras para somente preservar suas matas - Cooperativa de compra de terras para preservação ambiental - Extração sustentável dos recursos das florestas

Grupo-Ambiente diretamente relacionado : Grupo Ambiente Ecológico - Visite e Participe !!
                                                                                                                                          

UMA ECOLÓGICA MANHÃ DE  DOMINGO
Crônica/conto de preocupações ecológicas

Palavras-chave relacionadas : Compra ecológica de terras. Ecovila. Produtos alternativos de florestas. Produção artesanal. Compra coletiva de terras. Conto literário ecológico. Próximo a Lagoa Real - BA. Município de Livramento de Nossa Senhora - BA. Economia. Interesse material. Idealismo. Descrição bucólica ecológica.


O quiabento é um arbusto do semi-árido,
de formas harmoniosas e muito usado
antigamente para se fazerem cercas vivas.
O gado respeita seus pontiagudos
e doloridos espinhos. A sua flor é a rosa do sertão. 
Neste domingo, mais uma vez, pela manhã, fui passear nas matas da Caroba. A Caroba já foi uma fazenda, e hoje é um lugarejo entre os milhares do interior da Bahia. Ainda era cedo, e o sol já apresentava sinais de que o dia iria ser muito quente. De fato, estamos em janeiro, transitando por um período propício a chuvas esparsas provocadas por convecção. O vento alísio do leste deixa de soprar, e suaves brisas, ora do norte, ora do oeste, trazem nuvens carregadas que se avolumariam mais se aqui houvesse mais vegetação para reter e evaporar lentamente mais água.
 
Tomei a mochila mais usada, duas sacolinhas plásticas, duas saborosas goiabas brancas do quintal e a máquina fotográfica. Desta vez, troquei o facão pelo canivete.
 
As cachorras - a Tirica e a Pitiula -, conhecendo meus movimentos incomuns, animaram-se em brincadeiras, pois sabiam que íamos passear. E lá fomos nós....!!
 
Antigas roças
Passando ao lado de cercas de roças com plantas que ávidas aguardavam a chuva, rompemos(1) mata adentro, sentindo retornar o frescor da madrugada, debaixo das árvores que ladeavam o caminho. São muitos os caminhos, as trilhas, os carreiros. Escolhemos - sim, porque  as cachorras, indo à frente, também escolhem - a estradinha principal que dá acesso a algumas propriedades sem casas, mas recém beneficiadas, ou melhor, recém desmatadas para o plantio, em sua maioria, de capim. Os espaços de matas revegetadas naturalmente, de uns 80 anos para cá, alternavam-se com estes pastos, muitos dos quais abandonados pela dificuldade de formação do capim neste semi-árido do Brasil.
 
O verde do sertão no período das chuvas
A jornada seria de uns 4 Km de ida e uns 4 de volta. O sol ia subindo, e com ele a disposição do meu corpo para andar. Nesta época, a vegetação é bem verde e viçosa. Onde há três meses só se viam galhos retorcidos e aparente secura, deslumbra-se agora um rico verde de várias tonalidades, tanto no manto do chão, como nas copas das árvores avistadas ao longe.
 
Plantas aromáticas
A brisa amena, o canto e o vôo dos pássaros e o cheiro das plantas aromáticas do sertão revigoravam meu corpo pela inalação prazerosa e pelo brilhar dos meus olhos encantados. Aqui e acolá rasgava uma pequena folha de “catinga de porco” ou de “alecrim do nordeste”, esfregando-a levemente entre meus dedos e absorvendo seu delicioso e rude aroma, enquanto inspirava profundamente.

O que fazer para proteger estas belezas ?  
Momentos assim, acoroçoam qualquer ser humano a fazer de tudo a seu alcance para preservar os recursos e as belezas da natureza. Então, minha engenhosa mente principiou a suscitar-me idéias de como garantir que estas restantes matas continuem assim, exuberantes e constantemente crescendo em sua prolongada regeneração. Nosso bisavô e seus descendentes devem ter usado estes espaços para suas roças entre os anos de 1830 a 1930. Pelo fato de restarem algumas “nesgas”(2) de matas nativas, a maioria das espécies permaneceu, e experimenta agora uma fase mediana, creio, de sua auto-recuperação. Antigamente faziam-se roças mais distantes das casas, a fim de se evitar o ataque dos animais de criação miúda (porcos, cabras e ovelhas). As roças distantes eram protegidas do gado através de cercas de quiabento, um singelo arbusto pontilhado de longos espinhos.
 
As ideias vão surgindo
Íamos nós, continuando a romper paisagens afora, enquanto minha mente inspirava-me com pensamentos, agora de natureza prática : “Ah, se eu pudesse comprar estas terras....E se eu estimulasse amigos  e contatos na Internet para criarmos uma ONG com o intuito principal de comprarmos, coletivamente, terras com matas e florestas que estão seriamente ameaçadas pelas necessidades ou interesses econômicos dos agricultores ? Se, por necessidade, quais as opções que poderíamos oferecer à famílias que residem na área rural, e só encontram solução econômica na expansão de suas criações ?”
 
Os de mais posses bem que poderiam comprar
Nesta região da Bahia, a terra é vendida em hectares. O preço do hectare varia entre 300 a 1000,00 reais, porém terras com “muito mato” estão próximas a 400,00 o hectare. Mais custos de operações, mais cercas e outras necessidades organizacionais, talvez pudéssemos, - cada família que vivesse afortunadamente nas cidades - (em relação às famílias daqui) tornarmo-nos os “guardiões” de pequenas, médias ou grandes áreas, cada participante comprando, quem sabe, uma cota por 1000,00 reais. Isto seria necessário para realmente preservar as florestas, pois observam-se que os esforços das ONGs e dos órgãos públicos em criarem áreas de preservação permanente são insuficientes diante das grandes necessidades do planeta e da gana desmedida das ocupações humanas....E haveria um esforço para conscientizar outros grupos a fazerem o mesmo pelo mundo afora....
 
Coaçus e cagaitas
Enquanto cismava nestas elucubrações idealísticas, adentramos na baixada das duas lagoas (ainda secas) que propiciavam ecossistemas ideais, ao seu redor, para a propagação de coaçus e cagaitas. Há quarenta dias, antes de minhas férias, eu fui lá, e haviam flores. Por isso, hoje, coloquei duas sacolinhas na mochila, na esperança de encontrar pelo menos sementes das duas frutas silvestres. A cagaita é muito azeda, porém seu apreciado sabor indica-a para sucos, geléias, compotas, sorvetes e “saquês”. O coaçu - nome popular - é uma árvore pequena, que produz uns cachinhos de uvas deliciosas, mas “apertuchentas”. O coaçu promete ser “a uva do sertão”, pois possibilita a fermentação de um excelente vinho.
 
O nordestino é persistente
Aprendi com os baianos a não desanimar diante das dificuldades trazidas pelo tempo. As flores, que em dezembro eu havia presenciado e admirado, devem ter se transformado em pequenos frutos que, certamente pecaram, todos, devido às poucas chuvas entre meados de dezembro e meados de janeiro.

Há várias outras opções de extração não-predatória  
E então, para compensar a passageira frustração por não ter encontrado nem sementes, comecei a imaginar que extrair produtos das florestas de forma sustentável requer muitas opções. No ano que não desse cagaita ou coaçu, a família dos sonhos ecológicos iria produzir artesanalmente derivados do umbu - esta fruta, sim, devido a seus grandes tubérculos de água e nutrientes - “botam”(3) até mesmo em anos secos. Ou então iriam colher coquinhos licuri e com eles fazer paçocas e deliciosos doces, além de utensílios domésticos com suas palhas. Acresci também, em minhas conjecturas para solucionar o problema, o otimismo provindo da possível extração de muitos outros “artigos” da mata : “desde a macia e durável madeira da imburana plantada - que muito se presta à escultura -, até aos destiladores para a retirada de óleos essenciais e aromáticos das plantas que existem por aqui : a catinga de porco (só no nome), o cravo da mata, a alfavaca silvestre e muitas outras”.
 
E o plano de compra coletiva, daria certo ?
Então, ao subir uma ladeira através do carreiro formado pela passagem de antigos carros de boi, infundiu-se em meu centro de decisões uma óbvia preocupação :  
As pessoas, mesmo amigas, iriam realmente empenharem-se em desembolsar no mínimo mil reais para tornarem-se guardiões , cada uma de 10.000 m2 de matas nativas ou em franca regeneração ? Elas não iriam opinar que é melhor investir em educação e em controle ambiental ?....Quais garantias elas teriam ?....Vivemos em um mundo economicista onde tudo precisa ser comprovado e oferecer certezas de retorno. Neste caso, não necessariamente de lucro, mas de garantias de que realmente estamos, em conjunto, colaborando eficazmente para a preservação das espécies e para a volta ao equilíbrio nas interações climáticas. Esta forma seria um adequado, decisivo e permanente veículo de cada família, ou indivíduo afortunado, compensar o fruir de inúmeros recursos tecnológicos nas cidades e o gasto de energias, que por mais que se poupe e que se procure soluções alternativas menos impactantes, sempre provocam desequilíbrios no meio ambiente ou na biosfera ?

Dando formas a novas ideias
Por estes motivos, - prosseguia a enriquecer imaginativamente a minha idealização de uma ação coletiva ambiental e ecológica - poderíamos conseguir cem participantes iniciais, comprarmos 100 hectares e preservá-los com a contínua vigilância de uma associação a ser criada. Poderíamos, nós mesmos, visitarmos estas terras e, se dispostos, resolveríamos morar por uns tempos em meio a suas belezas e agruras ? Ou então poderíamos criar um clube de eventos e  vivências ecológicas ? Poderíamos, ainda, entrar em parceria com famílias interessadas em concretizarem projetos de extração sustentável ou de produção e manejo de agro florestas permanentes ? Muitas formas, muitas idéias....Ou mesmo poderíamos vender, futuramente, estes cem hectares, a grupos ou a indivíduos que, oferecendo garantias, fossem explorá-los de forma racional. Com o dinheiro, - e certamente com o lucro - compraríamos uma outra gleba, maior, em região onde estivesse ocorrendo pressão econômica de caráter predatório....E voltaríamos a controlar tudo, novamente, de forma a atender nossos objetivos - a preservação da biodiversidade e da estrutura ambiental física necessária ao equilíbrio normal do planeta. Muito bom !! Animei-me. Muito bonito !! Superando resistências e dificuldades, vamos dar os primeiros passos ?
 
Não é o dinheiro que tudo resolve ?....
Não é o dinheiro que tudo resolve ? Não vivemos em uma civilização dominada pelas leis da economia ? Livre ou planejada, quem dá a última palavra ? Quem decide ? Quem faz acontecer ?!!....O dinheiro, o “money”, a “grana”....Certamente estou a extremar-me. É apenas um exercício imaginativo. Com certeza, as soluções, nos dias de hoje, devem provir dos dois lados: do interesse material e do interesse espiritual; do lucro imediato e do lucro remoto; do benefício individual e do benefício coletivo; do que se conhece (a ciência) e do que se desconhece (a metafísica); do dinheiro e da consciência !!
 
Os coquinhos licuri
Finalmente, chegamos ao pé de umbus grandes. Este, também estava com um dos seus troncos quebrados, recostando-se ao chão como um enorme ser estático cansado pelos anos de áridas lidas. Só encontrei uma semente do seu precioso fruto. Mais adiante, no meio da “manga”(4) formada, os pés de coquinhos licuris !!....Ah !! Esperanças renovadas. Estes, sim !! Estavam carregados com atraentes cachos. Enchi uma das sacolinhas com coquinhos catados pacientemente ao chão. E pensei, animado “Logo ao chegar em casa, vou quebrá-los, tirar-lhes as castanhas e pilar no pilão com rapadura e canela. Uma delícia de paçoca !!
 
No final de janeiro, ainda alguns umbus
Na volta, recolhi alguns umbus dos poucos pés que tardiamente ainda nos prendam com seus saborosos frutos. O calor escaldante dilatou a presilha de um dos chinelos. Não houve como resolver: retornei, pressuroso, sentindo a quentura do caminho queimar a palma do meu pé direito. Ávido, procurava pisar em uma sombra de árvore ou nos matinhos verdes refrescantes. Então ocorreu-me uma outra idéia : “será que o planeta está esquentando tanto, só por causa do efeito estufa ?....” Mas este é um outro assunto.

Não apenas o governo deve preservar, mas também os esforços dos mais conscientes
Por ora vamos escrever (sim, “vamos”, porque a Tirica está, neste momento, a meu lado a inspirar-me) sobre tudo isso, e ver se, na prática, as pessoas compreenderão que é a somatória de cada esforço a solução para os problemas dos homens e para os problemas que eles provocaram em sua mãe natureza. Não devem esperar que os governos, apenas, salvem nosso planeta.(acrescido em setembro/2013)
 
Você quer comprar e preservar pelo menos um hectare de terra de matas, na remota Bahia, e quem sabe depois, em Santa Catarina ou na Amazônia ?....
 
Se desejar que o seu nome seja anotado como interessado, envie um email para :
gruposambiente@gmail.com 
 
 
Luiz Antonio V. Spinola, 18 – jan – 2008
reeditado em 29 de julho de 2008
transferido da sessão Páginas do grupo para este blog em 2010
reeditado em 17 de setembro de 2013
 
Por favor, se copiar, adicione o link desta página.
 
São bem recebidos comentários e/ou sugestões para melhorias e correções no texto e no conteúdo.

 
   
( 1 ) - ROMPER : Nesta região da Bahia, (Caetité, Brumado e Livramento de Nossa Senhora) o verbo romper é utilizado no sentido de "prosseguir, andar, ir adiante"..., separando visualmente o caminho em duas partes : Este é o significado usual de romper : Separar, quebrar, dividir em dois.

( 2 ) - NESGA : Resquício, pequeníssima parte. "um pouquinho".

( 3 ) - BOTAR : Em algumas regiões do nordeste, como no Piauí, botar é sinônimo de "frutificar", ou dar frutos.

( 4 ) - MANGA : Pasto, geralmente com muitas árvores e arbustos nativos em fase de regeneração.








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SEIS RAZÕES PARA PLANTAR ÁRVORES - Porque plantar árvores ? - Reflorestamento - Árvores retém água - Raízes evitam a erosão - Absorvem gás carbônico - Produzem oxigênio - Refrescam o ambiente - Proporcionam alimentos e produtos - Diminuem o aquecimento planetário(ou global) - Mantêm biodiversidade.




A solução para a maioria dos problemas ambientais do planeta terra depende da revegetação arbórea das superfícies continentais.

Trecho do “Manual de produção e plantio de mudas”.



1 – PORQUE  elas retém muito mais água da chuva. Esta água evapora-se lentamente, sendo parte importante nos processos de formação de novas chuvas e do equilíbrio térmico do planeta. Por outro lado, devido às raízes profundas das árvores, infiltra-se mais profundamente no solo  alimentando os lençóis subterrâneos e as nascentes de riachos e rios.

2 – PORQUE  suas raízes, tanto as superficiais como as profundas, mantêm firme o solo, impossibilitando a erosão. As matas ciliares protegem os barrancos dos rios. A matéria orgânica acumulada, e as plantas rasteiras, filtram o excesso de terra e areia escorridas das partes altas, preservando os leitos dos rios do “assoreamento”.

3 – PORQUE  absorvem uma maior quantidade de gás carbônico. A massa verde medida em metros cúbicos de uma floresta, por exemplo, é bem maior que a área verde de um pasto ou de uma plantação de cereal.
Por isto, as árvores diminuem o efeito estufa e o aquecimento global. Por outro lado, a maior massa verde das florestas produz mais oxigênio, mantendo-o em níveis normais na atmosfera.

4 – PORQUE  das árvores e das plantas menores que vivem à sombra delas os seres humanos podem extrair—através de manejos sustentáveis em florestas produtivas—e produzir—através de projetos agro-florestais—alimentos, matérias primas e artefatos  que podem  substituir outros iguais provindos de solos desnudados por muitos meses do ano.

5 – PORQUE  nas áreas geográficas onde o homem retirou a vegetação nativa substituindo-a por construções e plantações não-permanentes, a energia solar transforma-se rapidamente em grande quantidade de calor. Este calor excessivo tarda a se converter em raios infra-vermelhos e a se escoar para o espaço. O resultado é mais uma causa que incrementa a temperatura média da atmosfera e das superfícies sólidas e líquidas do planeta.

6 – PORQUE  as florestas nativas e as árvores e plantas permanentes formadas por técnicas modernas de agro-silvo-cultura mantêm a biodiversidade dos seres vivos de nosso planeta.

A beleza das árvores e o ambiente aprazível que elas proporcionam não são uma razão técnica mas, com certeza, alegram o ser humano e engrandecem o seu espírito.



VOCÊ QUER PLANTAR ÁRVORES ?...

NA SEQÜÊNCIA :

1 - DIMINUA OU PARE COM A INGESTÃO DE ALIMENTOS QUE   CONTENHAM AÇÚCAR DE CANA.

2 - AÇÚCARES SÃO NUTRIENTES NECESSÁRIOS AO ORGANISMO   HUMANO. O SEU CORPO, ATRAVÉS DO SEU APETITE, IRÁ PEDIR FRUTAS DOCES OU MEL.

3 – ESFORCE-SE PARA COMPRAR MAIS FRUTAS.  A DEMANDA POR SUA PRODUÇÃO IRÁ AUMENTAR, E MILHARES DE NOVAS ÁRVORES FRUTÍFERAS SERÃO PLANTADAS NOS CAMPOS. APERFEIÇOANDO, PRIORIZE FRUTAS E MEL SILVESTRES, DESDE QUE, COM CERTEZA, TENHAM SIDO EXTRAÍDOS DE MANEIRA NÃO PREDATÓRIA. PRODUTOS E ALIMENTOS PROVENIENTES DE TÉCNICAS PERMACULTURAIS OU SIMILARES TAMBÉM DEVEM SER PRIORIZADOS.

4 – DIMINUA OU PARE COM A INGESTÃO DE CARNES, OVOS E LATICÍNIOS.  SUBSTITUA AS PROTEÍNAS DESTES ALIMENTOS PELO AUMENTO NO CONSUMO DE CASTANHAS, NOZES, PISTÁCIAS E COCOS.  MAIS UMA VEZ, A DEMANDA PELA PRODUÇÃO SERÁ AUMENTADA E MILHARES DE NOVAS ÁRVORES SERÃO PLANTADAS.  O FEIJÃO ANDU, A ORA-PRO-NOBIS E VÁRIAS OUTRAS PLANTAS DE CICLOS LONGOS OU PERENES TAMBÉM POSSUEM PROTEÍNAS APRECIÁVEIS E, SE AUMENTADAS NOS CAMPOS, ABSORVERÃO MAIS CARBONO QUE OUTRAS PLANTAS ALIMENTÍCIAS DE CICLOS CURTOS E NÃO-PERMANENTES.

5 - PREFIRA PRODUTOS QUE VENHAM DE ÁRVORES, LOGICAMENTE PLANTADAS E COM ECONOMIA EM SUA UTILIZAÇÃO : PAPEL, MADEIRA, ÓLEOS, VERNIZES, ESSÊNCIAS, CHÁS, ETC.... 



VOCÊ QUER COLABORAR PARA QUE O MUNDO SEJA MELHOR OU QUE POSSA SER SALVO ?...

PARTICIPE DOS GRUPOS-AMBIENTE E FAÇA A SUA DIVULGAÇÃO!!!! :

Em um site de pesquisa, digite : "conhecer grupos-ambiente", ou : "participar grupos-ambiente"
Ou :


Luiz A. V. Spinola, fev/2007 - no grupo Ambiente Ecológico 1
Publicado novamente em 22/dez/2011 em Ambiente Ecológico - blog

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RECICLAGEM - ( I ) - VOCÊ CONCORDA COM ESTA VISÃO ? - CONCEITO - O QUE É "MEIO AMBIENTE" ? - O PROBLEMA É MAIS AMBIENTAL OU MAIS ECONÔMICO ? RECURSOS E FACILIDADES TECNOLÓGICAS - MATÉRIAS PRIMAS - PETRÓLEO - ENERGIAS FÓSSEIS - JAZIDAS - RECICLAR - PEGADA ECOLÓGICA - SOCAVÃO.

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Reeditado em 19/08/2008 
"Colocando os pingos nos Is"
 
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Desejo expressar uma forma de compreensão que me veio à mente, hoje pela manhã, quando ouvia uma reportagem na rádio CBN sobre a reciclagem de garrafas PET : Em 2005 a indústria já estava reciclando 47% das garrafas.
 
É estranho questionar um dos tripés da educação ambiental, o ato de
"reciclar". Porém, parece-me que este questionamento conduzirá a uma mudança no que se entende sobre o "porquê" da reciclagem, e quais as consequências, possivelmente negativas, que a compreensão atual da reciclagem provoca no próprio meio ambiente que se pretende defender.



O que principio a escrever não são opiniões pensadas, trabalhadas e muito menos comprovadas. O objetivo é suscitar a discussão sobre o tema, inclusive a mim mesmo : estou correto nesta vertente de rápidas e recentes conclusões?

 

Muito se fala e se contesta sobre os prejuízos ao meio ambiente ocasionados por plásticos(por ex.) jogados nas ruas, nas periferias das cidades, nos lixões ou nos aterros sanitários. Creio que, quanto aos plásticos e a vários outros materiais em quintais ou em locais públicos, o que ocorre é mais um problema de estética, ou seja, um problema social, e não ambiental. A própria educação ambiental mais tradicional critica : "Os plásticos demoram dezenas ou centenas de anos para se decomporem. Isso evidencia, na maioria das vezes__excetuando-se possíveis plásticos que, ao se decomporem, liberariam substâncias tóxicas__que o plástico é um material quase inerte, afetando muito pouco o meio ambiente. Em alguns casos, os plásticos, juntamente com outros materiais e substâncias orgânicas em decomposição, podem provocar raras doenças. Também aqui o problema é minimamente ambiental : é mais uma questão de limpeza e saúde pública.


Aqui interpõe-se o conceito de "meio ambiente". Em elucubrações, até mesmo literárias e filosóficas, visto de um ponto muito além da tateante visão fragmentada cartesiana, engloba holisticamente até mesmo as relações humanas e, ainda mais, os "meios ambientes" psicológicos individuais...Muito bonito! Muito interessante. É necessária e essencial esta visão. Porém, estamos diante de problemas que afetam a sobrevivência *biológica *da espécie humana e a de todos os seres vivos. Isto é uma realidade "táctil" e visível fisicamente. Portanto, "meio ambiente", dentro desta abordagem necessariamente practicista, refere-se à pureza da terra, da água, do ar e da luz(incluindo o espectro eletromagnético) em equilíbrio interativo com a biosfera.

Desconsiderando-se momentâneamente algumas interferências nas
vidas de animais e plantas, até que ponto os plásticos prejudicam a pureza dos quatro elementos básicos quando jogados "ao léo" na natureza?. Por isso, parece-me, descartar plásticos à revelia, é essencialmente uma questão de estética, muito pouco de saúde e pouquíssimo de meio ambiente.

Bem, por enquanto estamos concluindo que reciclar plásticos porque "poluem" o meio ambiente é um conceito errado, ou, pelo menos, inadequado. Vamos agora retroceder ao processo da industrialização. Neste, talvez, pode haver uma justificativa para a reciclagem : se para reciclar uma tonelada de plástico se gasta menos energia do que se gasta com a produção via matéria prima, então reciclar é desejável. Porém, nesta condicionante subentende-se uma pergunta : realmente se gasta menos energia?. Eu não tenho dados que respondam a esta questão. Você, a quem tenciono conduzir a pensar sobre o assunto e a posicionar-se, possui informações precisas a este respeito?...Não se esqueça que, do lado do processo de reciclagem, tem-se que acrescentar à somatória dos esforços:

 

_As energias e materiais(*) dispendidos nas etapas de separação,
acondicionamento e coleta.

_Os custos da "pegada ecológica"--custos ambientais de cada pessoa envolvida
no processo de reciclagem.

_As energias e materiais necessários à estrutura de armazenamento e
transporte até as indústrias.

_As energias e materiais envolvidos no processo final de reciclagem.
(*)Materiais : por ex., : os caminhões de coleta exigiram energias para a sua produção.

Eu não sei se, também por esta razão, é compensador a reciclagem. E você, como considera?...
 
Vamos retroceder mais atrás. Vamos à primeira etapa. De onde vem a matéria prima com a qual atualmente se obtém os diversos plásticos?...Do petróleo. Qual a justificativa que legitima o processo de reciclagem neste ponto de origem?...Reservas! Assim como muitas substâncias e metais, admite-se o falso conceito que relaciona o esgotamento de reservas ou jazidas, com "desastres ao meio ambiente". Pode acontecer, sim! Hipoteticamente: será que os gigantescos vazios provocados na litosfera através da extração do petróleo pode, um dia, provocar abalos sísmicos ou desconhecidas erupções telúricas? É uma hipótese!. Você já viu alguém preocupado com isso?...Eu ainda não. Você conhece pesquisas científicas a respeito?...Certamente existem. Colabore enviando ao grupo o que você sabe!...

 

Voltando a interpretar : Será que os homens vão diminuir o consumo de
petróleo—inclusive o de plásticos como um sub-produto—só para manter a litosfera intacta, sem "socavãos"?...Com certeza, não. Eles vão querer
bombear até a última gota, mesmo que consumam, também, outras

formas de energia.

 

Então, finalmente, exaurir as reservas de matérias-primas provoca prejuízo direto no meio ambiente?...Excluindo-se poucos casos para os quais a resposta é afirmativa, a conclusão genérica é que "não". O prejuízo é, na verdade, de subsistência (ou continuidade) da utilização dos materiais da natureza que viabilizam os recursos e facilidades tecnológicas. Portanto, a questão central, aqui, mais uma vez, não é ambiental, mas econômica.

 

Luiz Antonio V. Spinola
set/2007. Direitos autorais reservados.
Permitida a reprodução apenas gratuitamente pela Internet.

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RECICLAGEM ( III ) - O que se questionou foi o grau de importância das ações preventivas e corretivas que se aplicam ao meio ambiente - Poluir sempre foi um problema das comunidades humanas - O conceito do que é "meio ambiente" - Físico - planetário - individual - familiar - regional - vento

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RECICLAGEM  -  III

Atenção : Para entender melhor este texto, leia :



Quando a mente se aplica à solução de algum problema, por um ou mais dias, é comum o subconsciente “vir à tona” em momentos de tranqüilidade, em muitos casos quando se acorda, descansado, na madrugada. Neste momento, um “flash” de consciência deixa claro à mente qual é a solução do problema. 

Foi o que me ocorreu ontem. Assim uma “luz de entendimento” me ditava na madrugada: “O seu raciocínio anterior o estava induzindo a conclusões não completamente corretas, pelo menos na forma de exposição como vinha se expressando, a respeito do valor que se deve dar à necessidade da reciclagem. De fato, eu havia proposto em vários parágrafos : “Jogar plásticos ou outros materiais provenientes de fontes não renováveis, indiscriminadamente, nas periferias das cidades ou nas áreas rurais, não provocariam impactos ambientais negativos que  justificassem tanta importância que se confere à reciclagem. A proposição está correta, porém as várias citações a respeito deixaram uma impressão final de que “devemos limpar os ambientes humanos somente pelo motivo da estética”. Na verdade não é assim. O que se questionou foi o grau de importância das ações preventivas e corretivas que se aplicam ao meio ambiente.

Considere-se bem :  Ao longo da história da humanidade, o descarte de materiais não  reutilizáveis -- o lixo, no conceito antigo -- sempre foi uma constante. Sabemos que, em muitas civilizações, até mesmo em anos recentes, o lixo era jogado nas ruas, criando locais desagradáveis, e até mesmo insetos e pestes. Conclui-se, então, que “poluir o meio ambiente” sempre foi um problema das comunidades humanas.

Toda a questão se refere ao conceito de meio ambiente. Devido a estas duas palavras “meio” e “ambiente” embutirem também a idéia de “algo que está entre uma coisa e outra”, alunos pesquisados responderam que meio ambiente “é o ar que envolve todas as coisas”. O conceito está correto, porém incompleto. “O que existe entre uma coisa e outra” pode ser também um sólido, ou um líquido, ou uma luz. Desta forma, propõe-se em livros escolares que meio ambiente é o espaço físico, ou seja, os continentes, os corpos d`água e a atmosfera. A noção já se amplia, porém continua incompleta. Podemos denominar o conjunto de terras, águas e gases como sendo o meio ambiente físico.

A terceira concepção é, na verdade, uma extensão da anterior : logicamente elementos físicos que entram na composição de um planeta, por ex, com certeza se interagem. Então ações e reações entre os elementos de um planeta também participam do conceito de meio ambiente.

Vivemos na Gaia-Terra, o planeta que contempla a vida há, pelo menos, 4,5 bilhões de anos. Os indivíduos das muitas espécies são minúsculos em relação às gigantescas proporções dos espaços físicos do nosso planeta. No entanto, todas as formas de vida---especialmente as bactérias, desprezíveis em tamanho---influenciam e interagem, em sua quase infinita somatória, com o meio ambiente físico, em um nível tão elevado, que muitos cientistas consideram que “a terra também é viva!” A própria vida, paulatinamente, “criou o seu ambiente” de forma a possibilitar seu constante crescimento e multiplicidade.

“Toda a questão se resume no conceito de meio ambiente...” Este conceito, aplicado a cada indivíduo, grupo ou espécie, segmenta-se no espaço físico ocupado. Desta forma, um indivíduo humano está relacionado, não excludentemente, com fatores que só a ele interferem. Cada família, ou grupo social maior ou menor, relaciona-se com um meio ambiente próprio, além, digamos, do meio ambiente geral. Por ex., um indivíduo cria o seu próprio meio ambiente em seu quarto ou em seu local exclusivo de trabalho. O seu quarto está inserido no meio ambiente coletivo familiar. As famílias, em conjunto, criam o meio ambiente da cidade. O meio ambiente entre as cidades é formado pelas alterações geofísicas e pelas interferências nos corpos d`água, na atmosfera e nos ecossistemas de uma determinada região. Grandes regiões do planeta configuram-se como portadoras de um meio ambiente de enormes proporções. Finalmente temos o meio ambiente planetário que, além da somatória de todos os outros, é portador de características únicas, tais como o modelo planetário dos ventos, das correntes eletromagnéticas e as interações inter-oceânicas. Desta forma, o ar que um indivíduo respira em seu quarto fechado pode estar, também, poluído por esporos vindos do jardim, por fuligem de uma indústria em suas cidade, por fumaça de uma queimada a 200 Km ou, finalmente, pode ter seu campo magnético minimamente alterado por correntes eletromagnéticas planetárias...

Cont. em RECICLAGEM - IV :

Luiz A. V. Spinola,
Janeiro/2008
Direitos autorais reservados. Permitida a reprodução apenas gratuitamente pela internet.

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RECICLAGEM ( II ) - Se o problema da reciclagem for econômico - Ocultador dos reais impactos - Transformações energéticas - Reais prejuízos provocados pelos plásticos e.... - Momento histórico de crescimento social acelerado.

Hall de Entrada dos Blogs-Ambiente RECICLAGEM (II) – VOCÊ CONCORDA COM ESTA VISÃO?
ATENÇÃO : Para entender melhor o texto abaixo, leia a primeira parte em :
RECICLAGEM ( I ) - VOCÊ CONCORDA COM ESTA VISÃO?  :
http://www.blogger.com/group/ambienteecologico1/web/reciclagem----i



...Se o problema da reciclagem for econômico, ou melhor, se os seres humanos devem se preocupar em reciclar materiais não-renováveis a fim de não exaurirem suas reservas naturais, conclui-se que a questão é muito pouco ambiental: é sim um problema de: "até quando teremos matérias-primas para a industrialização de nossas facilidades e inovações tecnológicas?"

Defende-se que a extração de minérios, por ex., geralmente provoca
desmatamentos e pode prejudicar nascentes de água. Ora, para este pequeno impacto ambiental já existem até mesmo leis cujos legisladores,
administradores e cumpridores se gabam por seus projetos e ações em "defesa do meio ambiente". Este posicionamento, creio, é minimamente ocultador dos reais impactos provocados pela extração de recursos naturais não-renováveis.


Onde estão, pois, estes "reais impactos"?... Os reais prejuízos estão nas
transformações energéticas, ou melhor dizendo, nas perdas de energia pela dissipação de calor ou outras formas de radiação que ocorrem em todo o ciclo de extração, transportes, industrialização, comércio e consumo. Além,
logicamente, dos prejuízos diretos e indiretos trazidos pela poluições e
desequilíbrios ambientais—estes  ocasionados pelas mesmas etapas do ciclo citado acima.


Se estes são os verdadeiros impactos negativos provocados pela utilização dos plásticos( e dos metais, etc...), qual o motivo da importância que se dedica à *reciclagem, *já que ela exige praticamente todas as etapas de consumo, de energia e manipulação de materiais que ocorrem também com a * extração*?

Onde, então, deveriam estar concentrados os esforços para efetivamente serem poupados os impactos negativos ao meio ambiente?...No princípio da redução. Não há outra saida plausível, que se espera provisória e estratégica, neste momento histórico de aceleração do crescimento social e econômico da humanidade!

Continua em  "RECICLAGEM III ":
http://www.blogger.com/group/ambienteecologico1/web/reciclagem--iii

Luiz Ant. V. Spinola
NOV/2007
Direitos autorais reservados. Permitida a reprodução apenas gratuitamente pela internet.

 

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REAVALIAR - UM DOS SEIS "RÊS" - TRECHO DO CURSO "RECONSTRUINDO NOSSO PLANETA" - CAMINHOS - O CONCEITO DE FELICIDADE - VALORES - OS PADRÕES DE CRESCIMENTO - QUEM PAGA A CONTA - VALORAÇÃO - CUSTOS AMBIENTAIS.

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REAVALIAR


TRECHO DO TEXTO “SUBSÍDIO INFORMACIONAL A PROFESSORES DO CURSO
RECONSTRUINDO NOSSO PLANETA,  DESTINADO A COMUNIDADES RURAIS”.




CAMINHOS


Reavaliar caminhos que a humanidade seguiu e que não estão dando certo. O que precisamos fazer para corrigir o erro, ou erros? Temos que mudar nossa compreensão, nossos valores, nossos costumes, nossos comportamentos?

Em primeiro lugar, se chegamos à conclusão que tomamos um caminho errado no passado, como devemos agir?...Certamente parar, e raciocinar com seria o caminho certo. Na maioria das vezes temos que—depois de parar— retroceder e, lá atrás, reencontrar o caminho original.

Quando realizamos ações para reduzir, reutilizar, e reciclar estamos desacelerando o ritmo de nossa caminhada. Quando reavaliamos nosso passado, nossos hábitos e costumes, aquilo que achamos que é bom ou que não é bom (valores), estamos parando. Quando economizamos e reproduzimos, buscando fazer as coisas com nossas próprias mãos, estamos retrocedendo. Quando tomamos atitudes positivas e executamos ações de reconstrução, estamos dando os primeiros passos no caminho correto.

O CONCEITO DE FELICIDADE

Além de caminhos, podemos reavaliar vários conceitos:
Reavaliar se a felicidade encontra-se na busca incessante dos bens materiais. Há outros “bens” que também trazem felicidade. O conhecimento, por exemplo, por si mesmo, já nos causa muito prazer. Além disso, o conhecimento nos conduz a uma maior consciência  das realidades do universo, da terra, dos seres vivos, da civilização humana...E mais, o conhecimento nos estimula a lutarmos por ideais que resolvam os problemas suscitados. É uma alegria, uma felicidade muito grande a aquisição do conhecimento.

O conhecimento é tão amplo, que é também retroativo. Civilizações antigas, algumas ditas erroneamente “não civilizadas”, possuem um conhecimento maravilhoso sobre as vidas e suas relações com o universo. É também maravilhoso aprender com outras civilizações.

A felicidade se encontra nos prazeres simples da vida. O ato de comer alimentos naturais dá uma satisfação enorme! O indivíduo se sente em harmonia com leis que o forjaram durante milhares de anos. O ato da convivência social, da amizade, do amor entre duas pessoas podem nos levar ao êxtase emocional da felicidade. As atividades produtivas nos transmitem um confortável sentimento de realização.

Acima da felicidade proporcionada pelos prazeres legítimos do corpo, e acima da felicidade que vem da realização dos desejos do coração—amizade, amor—, está a máxima felicidade destinada aos seres humanos : a felicidade que vem do espírito. Entre os intelectuais, esta felicidade é relacionada à razão da ética, à estética, às atitudes comportamentais ou ao bem estar psicológico. Os filósofos costumam denominá-la de “aquisição de virtudes”, isto é, de características positivas e louváveis nas ações humanas. As religiões chamam este tipo de felicidade de “beatitude”, ou seja, um estado espiritual de prazer que provêm de ações puras e retas como, por exemplo, o amor universal, a obediência, a tolerância, a admiração, etc.

Todos estão certos. Os intelectuais e filósofos, enfatizando as relações sociais positivas, a ética e as virtudes. Os religiosos, os esotéricos e os “chamans” priorizando o amor e o espírito universais. Sendo a origem deste tipo de felicidade estimulada por uns ou por outros, ela é um estado de consciência especial que, em elevado grau, somente os seres humanos podem atingir.

Cultivar e colocar em prática um ideal que, desinteressadamente, colabore para um mundo melhor, é motivo para uma felicidade imensa!


OS PADRÕES DE CRESCIMENTO

Em relação ao item anterior, vejam como nos distanciamos dos valores que o mundo de hoje, unilateralmente,  quer nos incutir : um país é avaliado pelo seu PIB (produto interno bruto), ou seja, pela soma de sua produção material. Um estado é avaliado pelo seu índice de mortalidade infantil, pela expectativa de vida alcançada pelos seus habitantes, pelo seu número de empresas e empregados. Uma cidade é avaliada pelo seu tamanho, por quantas obras públicas foram executadas...As empresas, as famílias e as pessoas são avaliadas pelos seus rendimentos, por sua posição social, por quanto dinheiro se tem no bolso ou no banco.

Todas estas avaliações unilaterais são o que estimulam e conduzem o insustentável desenvolvimento atual, embora elas estejam corretas e  precisem existir. Entretanto, porque, antes delas, não se avalia o grau de felicidade de um povo que vive saudavelmente junto à natureza? Porque não se criam “medidores” que indiquem quanto de prazer as pessoas de uma classe social, ou de uma região, expressam com seus costumes, suas danças, seus folguedos, suas amizades, seus amores? Porque não inventam uma escala de valores que julgue os povos por sua felicidade advinda do companheirismo, da solidariedade, da cortesia, da ajuda mútua, da honestidade, da veracidade, da moderação, da consciência da cidadania universal? Estes são valores essenciais e intrínsecos à própria civilização humana. São eles que conferem a máxima felicidade. Há que revalorizá-los, que resgatá-los.


QUEM PAGA A CONTA

A idéia de reavaliar nos remete a outros conceitos: replanejar, retornar, reconduzir e vários outros. No entanto, um deles se evidencia—é o conceito de “valoração”. Valores monetários de custos ambientais precisam ser—mesmo com dificuldades—agregados a todos os alimentos, utensílios e bens produzidos pela indústria, além das transformações no espaço geofísico promovidas pela ação antrópica. Subjacente à produção industrial e às interferências nos espaços físicos, ainda reside o problema da apropriação das fontes de recursos e energias e suas aplicações, cujos custos ambientais devem ser embutidos nos produtos finais das indústrias. E para complicar, existem os custos ambientais de armazenamento, transporte, distribuição e comércio. Estes valores monetários de custos ambientais devem ser inteligentemente aplicados em sanar os danos provocados ao ambiente e à natureza, pois, de outra forma, do que adianta crescer economicamente, se este crescimento implica em destruição dos recursos essenciais à vida dos seres humanos? (e logicamente das outras forma de vida). A que nível mirabolante irá esta conta?

Quem deverá pagar o que não se pagou até hoje?...Os países economicamente ricos? Os países pobres?...As classes ricas? As classes economicamente pobres? ...E os custos que virão, maiores ainda, podemos deixar que os povos das gerações futuras paguem? (se deixarmos existir futuro para eles). Eis uma premente, enorme e polêmica questão!

Luiz A. V. Spinola, set/2006
Reeditado na forma de "Página" em 15/08/2008

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